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'Snake', o felino salvo pelas forças armadas ucranianas na ilha Zmiinyi

Depois de deixar a ilha, o soldado adianta que a equipa comunicou que a missão tinha sido "bem sucedida, sem baixas", mas com "mais um membro – um gatinho chamado 'Snake'".

'Snake', o felino salvo pelas forças armadas ucranianas na ilha Zmiinyi
Notícias ao Minuto

18:13 - 22/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Após a retirada das tropas russas da ilha Zmiinyi (ou ilha da Serpente, como é traduzido para inglês), as forças armadas da Ucrânia reergueram a bandeira do país naquele território estratégico para Moscovo. Parte da sua missão consistiu também em salvar um gatinho preto, que batizaram de ‘Snake’ (cobra, em português).

“Na primeira fase da operação, fotografámos o território da ilha com um drone. O comandante viu o pequeno camarada, e incutiu-nos a tarefa de o resgatar como parte dos objetivos da missão”, contou o soldado ucraniano que salvou ‘Snake’, enquanto este se enrolava nas suas mãos.

“Pensámos que seria difícil, mas ele encontrou-nos”, confessou, em declarações à agência Reuters.

Depois de deixar a ilha, o responsável adianta que a equipa comunicou que a missão tinha sido “bem sucedida, sem baixas”, mas com “mais um membro – um gatinho chamado ‘Snake’”.

O felino tem, agora, uma nova casa na capital da Ucrânia, Kyiv, onde está “com uma boa família”. “Tudo acabou bem”, rematou o soldado.

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© Reuters

Recorde-se que a ilha Zmiinyi obteve atenção internacional com a famosa frase “navio de guerra russo, vai-te lixar”, proferida por Roman Hrybov, o soldado que desafiou os militares russos, depois de estes ordenarem a rendição das tropas ucranianas.

Os 13 soldados ucranianos de serviço no local foram, inicialmente, dados como mortos, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou mesmo a afirmar que todos seriam condecorados postumamente. No entanto, veio a saber-se que estavam, afinal, em cativeiro.

Hrybov foi condecorado pelos serviços prestados com uma medalha de ouro, atribuída pelo Ministério da Defesa da Ucrânia. O momento ficou também eternizado com selos postais, apresentados pelo próprio chefe de Estado.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já matou mais de cinco mil civis, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia rejeita que Rússia tenha abandonado Zmiinyi por "boa vontade"

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