A explosão ocorreu na cidade portuária de Sevastopol, na Crimeia, anexada pela Rússia à Ucrânia em 2014, e ocorre no dia das celebrações do Dia da Marinha russa, não existindo para já qualquer tipo de reivindicação do ataque.
Contudo, a pequena escala do ataque e o método improvisado levam as autoridades a acreditar que terão sido obra de rebeldes ucranianos, que tentam expulsar as forças russas.
Na sequência desta explosão, as autoridades da Crimeia elevaram o nível de ameaça de terrorismo para a região para "amarelo", o segundo nível mais alto.
No entanto, uma legisladora russa da Crimeia, Olga Kovitidi, disse à agência de notícias estatal russa RIA-Novosti que não se poderá retirar conclusões até que a investigação esteja concluída.
Entretanto, um dos homens mais ricos da Ucrânia, um comerciante de cereais, e a sua mulher foram mortos hoje durante um bombardeamento russo à cidade de Mykolaiv, no sul do país.
As autoridades ucranianas dizem que o ataque de mísseis russo "foi curiosamente direcionado à sua casa".
Também hoje o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, estabeleceu novas linhas vermelhas ao Ocidente nos mares Negro, Báltico e Ártico, ao aprovar uma nova doutrina naval que é influenciada pelas mudanças geopolíticas originadas pela guerra na Ucrânia.
A Rússia lançou em fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 5.100 civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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