O Supremo tribunal britânico aceitou mais um recurso dos pais de Archie Battersbee, de 12 anos, para que as máquinas que mantêm o menino vivo não fossem desligadas. O pedido será tratado com "urgência", citam os meios de comunicação britânicos.
A ordem chegou poucos minutos antes da hora marcada pela equipa médica para começar a desligar as máquinas que mantêm viva a criança, que está em morte cerebral.
Assim, os médicos aceitaram suspender o processo de retirar as máquinas à criança até que o Supremo Tribunal se pronuncie.
O adolescente está em coma há três meses.
A mãe de Archie, Hollie Dance, disse: "Estamos a ter de lutar por cada decisão com o hospital. Não há nada de digno na forma como estamos a ser tratados como família nesta situação. Não compreendemos qual é a pressa e porque é que todos os nossos desejos estão a ser negados".
Archie Battersbee está em coma desde o dia 7 de abril, após a sua mãe o ter encontrado inconsciente com uma ligadura na cabeça, na sua casa em Southend, no Essex, possivelmente devido a um desafio viral nas redes sociais.
Peritos revelaram em tribunal, em junho, que Archie não demonstra atividade cerebral "digna de nota". Já a mãe alega que "é a primeira vez que alguém é declarado 'provavelmente morto' com base numa ressonância magnética".
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