Os pais de Archie, o menino de 12 anos em coma há três meses, perderam um novo recurso da decisão que os impedia de transferir o filho para uma unidade de cuidados paliativos antes que o procedimento de desligar as máquinas avance.
Paul Battersbee e Hollie Dance tinham requerido a transferência do adolescente para os cuidados paliativos, mas o pedido foi recusado, por isso recorreram dessa decisão ao Tribunal de Recurso, para serem ouvidos esta sexta-feira.
Esse mesmo tribunal anunciou pouco depois das 18h30, que esse recurso tinha sido negado.
Recorde-se que a juíza do Supremo Tribunal britânico tinha decidido que o rapaz "deve permanecer no hospital" e não ser transferido para uma unidade de cuidados paliativos.
Os pais de Archie lutam incessantemente pelo filho numa batalha legal que se tem vindo a arrastar. Antes da decisão da juíza do Supremo Tribunal, Paul e Hollie tinham avançado com um pedido Tribunal Europeu de Direitos Humanos para intervir no sentido de impedir a interrupção do seu tratamento de suporte de vida. O Tribunal Europeu decidiu não intervir.
Archie Battersbee, de 12 anos, foi encontrado inconsciente em casa, com uma ligadura enrolada na cabeça, em 7 de abril. Os pais acreditam que poderá ter participado num desafio 'online' que terá corrido mal.
Os médicos afirmam que o menor está em morte cerebral e que o tratamento de suporte de vida não vai ao encontro dos seus melhores interesses.
Paul Battersbee e Hollie Dance, têm lutado, sem sucesso, para que os tribunais britânicos impeçam o Royal London Hospital de desligar o ventilador do rapaz e de parar outras intervenções que o têm mantido vivo.
[Notícia atualizada às 19h09]
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