O Ministério Público sul-africano (National Prosecuting Authority, NPA) adiantou à agência France-Presse (AFP) que espera receber os documentos da polícia na segunda-feira.
"A procuradoria precisa de tempo para estudar o caso (...) [e] ver as provas que existem", salientou a porta-voz da NPA, Monica Nyuswa.
Segundo a mesma fonte, a decisão de continuar as investigações pode demorar várias semanas.
Enoch Godongwana, que lidera uma das economias mais poderosas de África, a par da Nigéria, negou estas acusações em comunicado.
O governante especificou que a sua mulher estava no mesmo quarto durante a massagem, que decorreu no conhecido Parque Nacional Kruger.
Godongwana sugeriu que pode renunciar ao cargo, caso as acusações sejam confirmadas pelos tribunais.
"Eu não toquei, assediei sexualmente ou agredi ninguém de forma inadequada ou em nenhum momento. Aguardo com expectativa o curso do processo judicial", assegurou, acrescentando que leva as acusações "muito a sério".
O ministro foi nomeado para o cargo no ano passado, pelo Presidente Cyril Ramaphosa.
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