A senadora, que pertence ao Partido Republicano e integra o Comité de Defesa do Senado, foi recebida no aeroporto Songshan, de Taipé, pelo diretor-geral do Departamento para os Assuntos Norte-Americanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Douglas Hsu, de acordo com a agência de notícias oficial CNA.
Blackburn vai reunir-se com a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, e participar num almoço oferecido pelo chefe da diplomacia de Taiwan, Joseph Wu.
"Acabei de desembarcar em Taiwan para enviar uma mensagem a Pequim: não seremos intimidados", escreveu a senadora, na rede social Twitter.
Os Estados Unidos "continuam firmes, na defesa da liberdade em todo o mundo" e "não vão tolerar qualquer tentativa de minar o país ou aliados", acrescentou.
As visitas de políticos dos Estados Unidos a Taiwan são cada vez mais frequentes.
Pequim, que considera Taiwan uma província sua, vê as visitas de alto nível à ilha como uma interferência nos seus assuntos e um reconhecimento de facto da soberania de Taiwan.
Na sequência da deslocação da presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a Taiwan, na visita de mais alto nível realizada pelos Estados Unidos à ilha em 25 anos, Pequim realizou exercícios militares em larga escala, que incluíram o lançamento de mísseis e o uso de fogo real. Durante quase uma semana, o Exército de Libertação Popular fez um bloqueio marítimo e aéreo de facto ao território.
Esta semana, também o governador do Estado norte-americano de Indiana, Eric Holcomb, visitou Taiwan. Holcomb reuniu-se com Tsai Ing-wen e representantes da indústria de 'chips' semicondutores, na qual Taiwan é líder global.
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. Pequim considera Taiwan parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.
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