"Muitos apresentam níveis elevados de exaustão e desidratação" e "graves queimaduras solares", detalhou a organização não-governamental (ONG), que tem sede em Marselha, no sul de França.
Vários menores, incluindo crianças desacompanhadas, mulheres grávidas e até um bebé de três semanas, estão agora ao cuidado da SOS Méditerranée e da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho no Ocean Viking.
Na terça-feira, foram avistados quatro barcos vazios nesta área, incluindo um sem motor, mas "sem comunicação das autoridades marítimas, o destino das pessoas a bordo permanece desconhecido", acrescentou.
Desde o início do ano, 1.161 migrantes desapareceram no Mediterrâneo, incluindo 918 no Mediterrâneo central, a rota migratória mais perigosa do mundo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A agência da ONU estimou em 2.048 o número de mortos e desaparecidos em 2021 no Mediterrâneo, incluindo 1.553 apenas no Mediterrâneo central.
Todos os anos, milhares de pessoas que fogem de conflitos ou da pobreza tentam chegar à Europa atravessando o Mediterrâneo a partir da Líbia, cujas costas ficam a cerca de 300 quilómetros de Itália.
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