Restos mortais encontrados há mais de 30 anos, no Tennessee, foram agora identificados como pertencentes a uma rapariga, de 15 anos, que havia desaparecido nos anos 1970, de nome Tracy Sue Walker.
O corpo, até agora apelido pelos investigadores como ‘Baby Girl’ (‘Menina Bebé’, na tradução livre), foi identificado graças às tecnologias de ADN, segundo revelou, na terça-feira, o Departamento de Investigações do Tennessee, citado pela imprensa norte-americana.
Tracy Sue Walker desapareceu em 1978 em Lafayette, no Indiana, e os seus restos mortais foram encontrados a mais de 643 quilómetros deste local, em Campbell County, Tennessee, a 3 de abril de 1985.
Na altura, os investigadores conseguiram apenas identificar os restos mortais como de uma mulher, branca, entre os 10 e os 15 anos.
Mais de 20 anos depois, foi enviada uma amostra dos restos mortais para o Centro de Identificação Humana da Universidade do Norte do Texas e os cientistas desenvolveram um perfil de ADN, que foi inserido em vários sistemas, nomeadamente no Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não identificadas.
Em 2013, um agente do Tennessee voltou ao caso e procurou novas pistas. Nove anos depois, já depois de enviar uma amostra para um laboratório particular que analisa ADN, encontrou-se um parente da criança que partilhava um perfil de ADN semelhante no Indiana.
Foi aí que chegaram a Tracy Sue Walker, algo que foi confirmado esta semana pelo Centro de Identificação Humana da Universidade do Norte do Texas.
O objetivo agora é descobrir o que aconteceu à adolescente, uma vez que o desaparecimento continua envolto em mistério.
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