"Quero sublinhar que os bombardeamentos estão a tirar a vida aos civis. O número de civis mortos durante esta guerra ultrapassa agora os sete mil. E mais 5.500 civis foram feridos", disse hoje na televisão Ukrinform o primeiro vice-ministro do Interior, Ucraniano Yevhenii Yenin, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Yenin acrescentou ainda que, desde o início da guerra, a polícia ucraniana registou 22 mil bombardeamentos por tropas russas que atingiram mais de 24 mil objetos civis.
"Os russos continuam a bombardear o território da Ucrânia independente com paixão maníaca, sem parar por um momento em 191 dias. Só no último dia, a polícia recebeu informações sobre o bombardeamento de 28 centros populacionais", disse o responsável, sublinhando que nestes "impiedosos bombardeamentos" são mortos civis.
Até agora, a ONU deu como confirmada a morte de 5.663 civis e 8.055 feridos, embora admitindo que estes números estão muito aquém dos reais.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que provocou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, segundo estimativas da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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