Segundo a televisão estatal, as autoridades da cidade de Ya'an, próxima do epicentro, contabilizaram 17 mortes, enquanto na província vizinha de Garze o total de vítimas mortais é, para já, de 29, havendo ainda a indicação de 16 desaparecidos e de 50 feridos.
O terramoto de 6,8 graus de magnitude na escala de Richter, segundo as autoridades chinesas, e de 6,6 graus segundo o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGS), sacudiu a vila de Luding às 12:52 (hora local, 05:52 em Lisboa), informou a agência noticiosa oficial Xinhua.
A província de Sichuan, que faz fronteira com o planalto tibetano, onde as placas tectónicas se encontram, é regularmente atingida por terramotos.
Dois sismos registados em junho passado causaram pelo menos quatro mortos.
Em relação ao abalo hoje registado, além da confirmação do número de mortes, as autoridades locais relataram deslizamentos de terra, danos a residências e interrupções no fornecimento energético.
Um deslizamento de terra bloqueou uma estrada rural, deixando-a repleta de pedras, informou o Ministério de Gestão de Emergências.
O sismo foi sentido a 200 quilómetros de distância na capital da província, Chengdu, onde a maioria dos seus 21 milhões de habitantes está confinada em casa, visando travar um surto de covid-19.
O terramoto mais mortífero da China nos últimos anos, de magnitude 7,9, ocorreu em 2008, e matou quase 90.000 pessoas, em Sichuan.
O abalo sísmico devastou cidades, escolas e comunidades rurais fora da capital provincial de Chengdu, levando a um esforço de reconstrução com materiais mais resistentes.
O epicentro do terramoto mais recente está numa área montanhosa a cerca de 200 quilómetros a sudoeste de Chengdu.
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