Forças ucranianas recuperam aldeias em Kherson, diz o Pentágono

Porém, segundo a mesma fonte, foi observada "alguma atividade ofensiva russa perto de Bakhmut".

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Notícias ao Minuto
06/09/2022 20:22 ‧ 06/09/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O departamento de Defesa dos Estados Unidos observou que as forças ofensivas ucranianas continuam a ter algum "avanço" e a recuperar aldeias na região de Kherson, segundo a informação avançada por um funcionário do Pentágono citado pelo The Guardian.

Num briefing aos jornalistas, o secretário de imprensa da Força Aérea do Pentágono, o Brigadeiro-General Pat Ryder, explicou: "O que vimos em primeiro lugar na região de Kherson foram algumas operações ofensivas contínuas dos ucranianos. Eles continuam a ter algum avanço. Estamos cientes de que recuperaram algumas aldeias".

O Pentágono, de acordo com a mesma fonte, observou, por outro lado, "alguma atividade ofensiva russa perto de Bakhmut".

De recordar que as forças ucranianas têm vindo a levar a cabo, nos últimos tempos, uma contraofensiva sobre a região de Kherson, que foi tomada pelos russos logo no início da guerra no país. 

Na sequência de tais ataques, o Exército da Ucrânia veio já reivindicar a destruição de todas as travessias do rio Dnipro na região de Kherson - depois de no domingo, segundo relatos citados pelos meios locais, as forças ucranianas terem voltado a atacar a ponte Antonovsky, localizada na região, provocando o seu colapso parcial. 

Uma realidade que fez com que, na segunda-feira, um dos russos responsáveis pela região militar de Kherson adiantasse que os planos para a realização de um referendo na região estavam "em pausa" devido a razões de segurança, reportou a agência TASS. À agência estatal russa, Kirill Stremousov confirmou ainda que era impossível passar na ponte Antonovsky, após semanas de bombardeamentos levados a cabo pelos ucranianos. 

A guerra na Ucrânia já fez mais de 5.600 mortos civis, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o real número de mortos deverá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar mortos em zonas ocupadas ou sitiadas pela invasão russa. Em Mariupol, por exemplo, estima-se que tenham morrido milhares de civis no longo cerco à cidade.

Leia Também: Rússia adia referendo em Kherson por motivos de segurança

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