A tensão em torno da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia) continua a ser o assunto que merece maior destaque relativamente à guerra na Ucrânia, à medida que também se começa a desenhar uma nova contraofensiva ucraniana no nordeste do país, perto de Kharkiv.
No relatório da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), divulgado na noite de ontem, os especialistas falam de uma central muito danificada, correndo-se o risco de um desastre nuclear naquela que é a maior central da Europa. O diretor da agência, Rafael Grossi, avisou que os dois países estão "a brincar com o fogo".
Mais a oeste, no Reino Unido, a nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, fez questão de vincar que o seu apoio à Ucrânia será semelhante ao apoio demonstrado por Boris Johnson (considerado por Volodymyr Zelensky como um dos maiores aliados do seu país). Truss, que foi indigitada pela rainha na terça-feira, disse que "apoia totalmente" o presidente ucraniano e compromete-se a apoiar a Ucrânia "a longo prazo".