O governante ucraniano já tinha apontado esta semana o progresso que está a ser alcançado pelas suas forças.
No seu habitual discurso noturno diário à nação, Zelensky referiu que espera que as forças ucranianas continuem a mover-se "gradualmente" para devolver a bandeira ucraniana às cidades conquistadas pela Rússia.
Volodymyr Zelensky pediu ainda aos habitantes destes territórios que informem os militares ucranianos dos crimes cometidos pelos "ocupantes", para que sejam recolhidas o máximo de provas possíveis.
Por outro lado, o governador de Kharkiv, Oleg Sinegubov, instou a população que fugiu das áreas agora "libertadas" a não regressar por enquanto, devido à destruição de infraestruturas essenciais, noticiou a agência UNIAN.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de sete milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 5.700 civis mortos e cerca de 8.100 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Leia Também: Pelo menos 7 mortos e 27 feridos em ataques aéreos ucranianos em Donetsk