"É imperativo que as hostilidades cessem e haja um regresso à mesa das negociações", defendeu em comunicado o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.
"Todas as forças devem regressar às posições que ocupavam antes desta escalada e o cessar-fogo deve ser plenamente respeitado", salientou também o Alto Representante para a Política Externa da UE.
Borrell salientou também que tanto ele, a nível dos seus homólogos, como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, junto dos líderes de ambos os países, estão a diligenciar no sentido de continuar a ser "um mediador honesto entre a Arménia e o Azerbaijão para ajudar a alcançar o objetivo comum de um Cáucaso do sul que seja seguro, próspero e em paz, para benefício de todo o seu povo".
O Ministério da Defesa da Arménia denunciou na segunda-feira um ataque do Azerbaijão com artilharia e 'drones' contra várias cidades arménias, perto da fronteira comum, que terá causado 49 mortos entre soldados arménios.
As autoridades arménias já tinham denunciado os preparativos do Azerbaijão para uma "provocação" militar na fronteira com a Arménia.
Os dois países disputam várias zonas de fronteira, incluindo o território de Nagorno-Karabakh, um enclave no Azerbaijão ocupado pela Arménia, que provocou um violento conflito armado entre 1993 e 1994, com milhares de vítimas, antes de um cessar-fogo que foi violado diversas vezes.
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