O Exército alemão vai enviar esses sistemas de artilharia apesar de os 'stocks' se encontrarem em situação "preocupante", indicou o ministério, citado em comunicado.
"O valor de combate dos 'Panzerhaubitze 2.000' facultados pela Alemanha e Países Baixos foi mais do que comprovado", disse a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, acrescentando que Kyiv expressou o desejo de receber mais destes sistemas de artilharia de elevada mobilidade.
A Alemanha vai responder a este pedido "para continuar a apoiar a Ucrânia na sua corajosa luta contra a brutal agressão russa", enfatizou Lambrecht, elevando para 14 o número total de veículos de artilharia doados por Berlim diretamente, sem contar com os cedidos ao abrigo do programa conjunto com os Países Baixos.
Até agora, o Govero alemão também já forneceu a Kyiv, entre outros, 24 viaturas antiaéreas do tipo GEPARD, 500 mísseis antiaéreos Stinger e 2.700 lançadores múltiplos de foguetes antiaéreos STRELA.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,2 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.916 civis mortos e 8.616 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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