A equipa de advogados de Donald Trump admitiu, esta terça-feira, a possibilidade de o ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) ser acusado no âmbito do caso Mar-a-Lago.
De acordo com o jornal The Guardian, a defesa do ex-presidente norte-americano propôs na segunda-feira uma revisão externa de documentos que foram apreendidos pelo FBI no resort de Trump em agosto.
A abordagem da defesa e do Departamento de Justiça quanto à forma como o processo deverá funcionar, proposta ontem (dia 19 de setembro), apresenta divergências importantes que levam a equipa de Trump a reconhecer que a investigação criminal pode levar a uma acusação.
Especificamente, a equipa jurídica opõe-se ao que disse ser o pedido de Dearie - o "procurador especial" atribuído para para verificar documentos confiscados pelo FBI em Mar-a-Lago - de “divulgar informações específicas sobre a desclassificação ao Tribunal e ao governo”.
Refira-se que Raymond Dearie, um antigo procurador que trabalhou como juiz-chefe do tribunal de federal com sede no Brooklyn, foi nomeado supervisor independente na investigação de Trump.
Refira-se que o Departamento de Justiça está a investigar a apreensão de documentos secretos e confidenciais após Trump ter deixado a Casa Branca.
O FBI diz que recuperou mais de 11.000 documentos da mansão de Mar-a-Lago, incluindo mais de 100 com marcações de confidencialidade.
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