"Parabéns a Giorgia Meloni pelo sucesso do seu partido", afirmou Truss, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
"Desde o apoio à Ucrânia até à gestão dos desafios económicos globais, o Reino Unido e a Itália são aliados próximos", acrescentou Truss.
A reação britânica contrasta com as declarações mais moderadas da União Europeia, da França, da Alemanha ou de Espanha, mas não chega às afirmações do primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, que saudou a "grande vitória" de Meloni, nem do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que considerou o resultado das eleições como uma "merecida vitória" do partido Irmãos de Itália.
Giorgia Meloni, de 45 anos, e o seu partido, Irmãos de Itália, venceram as eleições legislativas italianas realizadas no domingo, marcadas por uma forte abstenção.
Com maioria absoluta no parlamento, a política italiana, juntamente com os seus aliados Matteo Salvini, do partido (anti-imigração) Liga, e Silvio Berlusconi, do Força Itália (de direita), preparam-se agora para formar o próximo Governo de Itália.
A líder do Irmãos de Itália (FdI) -- que está prestes a tornar-se a primeira mulher à frente do Governo italiano depois de o seu partido ter obtido cerca de 26% dos votos - assegurou que não vai "trair" o povo italiano e que tem "uma responsabilidade" para com aqueles que votaram na coligação de direita e extrema-direita nas eleições de domingo.
Segundo os resultados parciais, a coligação de direita e extrema-direita - liderada pelo FdI e que reúne ainda a Liga FI - obteve cerca de 43% dos votos nas legislativas.
O bloco de centro-esquerda, liderado pelo Partido Democrático, de Enrico Letta, deverá ter 26% dos votos.
O partido FdI, liderado por Giorgia Meloni, foi fundado em 2012 e tem raízes no Movimento Social Italiano (MSI), fundado pelos seguidores do ditador fascista Benito Mussolini.
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