"Atos como a adesão de anexação de territórios ucranianos ou a realização de referendos em zonas controladas por tropas russas atingem a integridade territorial e a soberania da Ucrânia", disse hoje, em conferência de imprensa, Hirokazu Matsuno, porta-voz do Governo de Tóquio.
O Japão não pode permitir estes atos "contra o direito internacional" e que constituem "uma tentativa unilateral para alterar a situação territorial pela força", acrescentou o porta-voz.
Assim, Tóquio "vai continuar a aplicar fortes sanções contra a Rússia e a apoiar a Ucrânia" e admite novas medidas de pressão tendo em conta a "evolução da situação e em cooperação com o G7 e o resto da 'comunidade internacional'", assinalou Matsuno.
O Japão anunciou no passado dia 26 um outro pacote de sanções contra Moscovo que impede exportações de produtos que possam vir a ser usados em armamento químico, juntando-se às medidas restritivas aplicadas por outros países e que são destinadas a isolar financeiramente a Rússia e os ativos dos dirigentes de Moscovo.
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