Os elementos que realizam o ataque na sexta-feira esconderam entre os fiéis perto de uma mesquita na cidade de Zahedan e atacaram a esquadra da polícia mais próxima, segundo um relatório oficial divulgado.
O governador da província, Hossein Modaresi, citado pela agência IRNA, disse que 19 pessoas morreram e que 32 elementos da Guarda da Revolução do Irão, incluindo um paramilitar basiji, foram feridos nos confrontos.
Não ficou claro se o ataque está relacionado com os protestos antigovernamentais no Irão e que estão a alastrar pelo país, depois da morte, sob custódia policial, de uma jovem de 22 anos, assinala a Associeted Press (AP).
A província do Sistão - Baluchistão faz fronteira com o Afeganistão e o Paquistão, tendo já sido alvo de ataques anteriores de forças separatistas da etnia Baluchi, apesar de hoje a agência de notícias Tasnim não ter identificado o grupo envolvido no ataque.
No entanto, avançou que os mortos são Hamidreza Hashemi, um coronel da Guarda Revolucionária, Mohammad Amin Azarshokr, também membro da Guarda Revolucionário e Mohamad Amin Arefi, um basiji, isto é, um elemento das forças paramilitares que estão subordinadas aos Guardas da Revolução do Irão.
Nas últimas duas semanas, milhares de iranianos têm-se manifestado nas ruas, tendo havido mesmo confrontos e distúrbios no país, depois da morte de Mahsa Amini, uma curda de 22 anos, que foi presa pela polícia da moralidade, em Teerão, por uso "indevido" do véu islâmico, e que faleceu por ter sido espancada.
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