Segundo a HRI, com sede em Oslo, foram contabilizadas mortes em 17 províncias iranianas, a maioria delas nas do Sistão-Baluchistão, Mazandarão (historicamente chamada Tabaristão), Guilão e Azerbaijão Ocidental.
Os últimos dados sobre vítimas dos protestos no Irão davam conta, há uma semana, de 41 mortes, segundo a televisão estatal, número que a ONG norueguesa rejeitou mais recentemente, estimando-as em 92.
Os tumultos eclodiram a 16 de setembro, após a morte de Mahsa Amini, 22 anos, que se encontrava sob custódia da polícia em Teerão desde 13 do mesmo mês, por uso indevido do véu islâmico, prisão efetuada pela Polícia da Moralidade.
Segundo a ONG norueguesa, o número de mortos nos protestos da última sexta-feira na cidade de Zahedan, capital da província de Sistão-Baluchistão, subiu para 63.
"O assassínio de manifestantes no Irão, especialmente em Zahedan, equivale a crimes contra a humanidade. A comunidade internacional tem o dever de investigá-los e impedir que a República Islâmica cometa mais", afirmou, num comunicado, o diretor da HRI, Mahmood Amiry-Moghaddam.
Fundada em 2005 e registada na Noruega em 2009, a Iran Human Rights afirma que integra ativistas de dentro e de fora do Irão e que tem membros nos Estados Unidos, Canadá, Japão e vários países europeus.
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