O ministro fez esta observação na quarta-feira, durante uma reunião do Comité de Defesa Nacional da Câmara Legislativa da ilha.
"A defesa nacional é uma linha vermelha para Taiwan", disse, avisando que seriam tomadas "contramedidas" se a linha for atravessada.
Pequim respondeu à visita em agosto à ilha pela líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, com manobras militares que incluíram fogo real, com aviões chineses a atravessarem a linha média do Estreito de Taiwan, que na prática tinha sido uma fronteira não oficial tacitamente respeitada por Taipé e Pequim nas últimas décadas.
Chiu acusou Pequim de "quebrar" este acordo.
No ano passado, Taipé registou numerosas incursões de aviões militares chineses na sua ADIZ (zona de identificação de defesa aérea), que não está definida ou regulamentada por nenhum tratado internacional e não corresponde ao seu espaço aéreo.
Chiu explicou também que Taiwan continuará a comprar armas dos Estados Unidos, o principal fornecedor de armas ao território, "de acordo com as necessidades" da ilha.
A China chamou à viagem de Pelosi uma "farsa" e uma "traição deplorável" e decretou sanções comerciais a Taiwan, que descreveu os exercícios militares como um "bloqueio".
O ministro disse que várias agências governamentais de Taiwan estão a avaliar a possibilidade de alargar o serviço militar obrigatório na ilha "de quatro para 12 meses".
A China insiste em "reunificar" a República Popular com a ilha, que tem sido governada de forma autónoma desde que os nacionalistas recuaram para aquele território em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas, e continuaram com o regime da República da China, culminando com a transição para a democracia nos anos 90.
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