A Food and Drug Administration (FDA) concedeu, esta quarta-feira, a autorização de uso de emergência para doses de reforço bivalentes da Covid-19 para crianças com idades entre os 5 e os 11 anos.
“Como as crianças voltaram à escola presencialmente e as pessoas estão a retomar comportamentos e atividades pré-pandemia, existe mais risco de exposição ao vírus. A vacinação continua a ser a medida mais eficaz para prevenir as graves consequências da doença, incluindo hospitalização e morte”, afirma Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, em comunicado, citado pela CNN Internacional.
Embora a doença não afete os mais pequenos com tanta gravidade, o responsável salienta que as crianças também podem sofrer efeitos a longo prazo.
“Encorajamos os pais a considerar a vacinação primária para crianças e o acompanhamento com uma dose de reforço atualizada quando elegível”, acrescenta a nota.
As doses administradas a menores devem ser recomendadas pelos Centros de Controlo de Prevenção de Doenças. No entanto, a Pfizer disse que as suas doses vão ser enviadas no imediato.
“A Pfizer tem capacidade para enviar até seis milhões de doses pediátricas nos primeiros sete dias após o recebimento da aprovação, sem qualquer impacto na distribuição das doses para pessoas com 12 ou mais anos”, revelou um porta-voz da empresa, em declarações à CNN.
A Casa Branca já tinha avançado que a vacinação em larga escala a maiores de 12 anos nos EUA, com a dose de reforço adaptada à variante Ómicron, pode salvar 90 mil vidas até final do ano. A imunização de reforço já havia sido autorizada para pessoas com 12 anos ou mais em setembro.
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