Segundo um comunicado do Conselho, com esta nova parcela de 500 milhões de euros, a contribuição da UE para a Ucrânia a abrigo do mecanismo soma já 3,1 mil milhões de euros.
As medidas de assistência, decididas em conformidade com as prioridades definidas por Kiev, consistem em 490 milhões de euros para equipamento militar concebido para aplicação de força letal com fins defensivos, bem como em dez milhões de euros destinados a cobrir o fornecimento de equipamento e outro tipo de material, como equipamento de proteção individual, caixas de primeiros socorros e combustível.
Além disso, ambas as medidas de assistência permitirão igualmente a manutenção e reparação de equipamento militar já doado pelos Estados-Membros da UE à Ucrânia no âmbito do mecanismo para a paz.
Com estas medidas, "a UE intensifica o seu apoio à Ucrânia para que esta defenda a soberania e a integridade territorial do país dentro das fronteiras que lhe são internacionalmente reconhecidas e defenda a população civil da guerra de agressão russa em curso", destaca o comunicado, salientando que a verba se destina a apoiar as capacidades das forças armadas ucranianas.
Na quinta-feira, no final de uma reunião da NATO, em Bruxelas, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, anunciou que Portugal vai enviar para a Ucrânia os seis helicópteros Kamov de combate a incêndios, atualmente sem licença para operar por serem de origem russa e um dos quais inoperacional.
"A pedido da Ucrânia e em articulação com o Ministério da Administração Interna vamos disponibilizar à Ucrânia a nossa frota de helicópteros Kamov que, em virtude do cenário atual, das sanções impostas à Rússia, deixámos de poder operar, aliás não têm os seus certificados de aeronavegabilidade e nem sequer poderemos repará-los", disse Helena Carreiras.
Em causa estão, especificou, "seis helicópteros que precisam de reparação, um deles inoperacional porque foi acidentado".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou a fuga de milhões de pessoas e a morte de milhares de civis, segundo as Nações Unidas, que classificam esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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