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Sem-abrigo acusada do homicídio de Lola, menina de 12 anos morta em Paris

Uma mulher sem-abrigo foi esta segunda-feira acusada pelo homicídio de Lola Daviet, a menina de 12 anos que foi encontrada morta dentro de uma mala na noite de sexta-feira, em Paris, França.

Sem-abrigo acusada do homicídio de Lola, menina de 12 anos morta em Paris
Notícias ao Minuto

16:14 - 18/10/22 por Marta Amorim

Mundo Lola Daviet

O caso está a chocar França. Uma menina de apenas 12 anos foi encontrada morta dentro de uma mala na noite de sexta-feira, em Paris, a cerca de 200 metros da casa dos pais. 

De acordo com os meios locais, horas antes da descoberta horrenda, depois de Lola não ter regressado a casa da escola, os familiares tinham reportado o seu desaparecimento às autoridades.

Dahbia B., de 24 anos e natural da Argélia, foi filmada pelas câmaras de videovigilância, no dia do desaparecimento, a entrar com Lola no prédio onde a menina vivia. Testemunhas dizem que viram a mulher, pouco depois, a transportar uma mala “manchada de sangue” pela rua.

A homicida disse aos investigadores que levou a menina para o apartamento da sua irmã, forçou-a a tomar banho e depois “cometeu danos de natureza sexual e outros atos violentos contra [Lola] que causaram sua morte”, segundo avança a Agence France-Presse.

Os números 1 e 0 também foram bizarramente escritos em vermelho nas solas dos pés, de acordo com a AFP. 

A jovem morreu devido a “insuficiência cardiorrespiratória com sinais de asfixia e compressão cervical”, segundo a autópsia, que conclui também que a menina  tinha outras feridas no rosto e nas costas, além de grandes cortes no pescoço.

“As evidências sugerem que a menina foi levada para o apartamento, onde foi torturada e violada antes de ser estrangulada e degolada”, disse uma fonte policial ao Daily Mail.

Quando as fotos dos restos mortais da menina foram mostradas, Dahbia, 24 anos, terá dito às autoridades que tal não a incomodava. "Eu também fui violada e vi meus pais morrerem à minha frente”, segundo o mesmo meio.

A mulher foi descrita como tendo “problemas psicológicos extremos” e fez declarações variadas, “alternando entre admitir e negar os fatos do caso”, disse uma fonte próxima ao caso à AFP.

Cinco outras pessoas foram detidas com ligação ao crime chocante, incluindo a irmã mais velha de Dahbia, Friha B., e um homem de 43 anos que enfrenta acusações por abrigar a suspeito no seu carro, avançou ainda a AFP.

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