Segundo as fontes, citadas pela agência noticiosa France-Presse (AFP), o debate foi pedido pela Rússia, cujo embaixador, Vassili Nebenzia, enviou uma carta ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, António Guterres, em que insiste nas acusações à Ucrânia.
Moscovo evocou pela primeira vez as acusações no domingo em conversas telefónicas realizadas entre o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, com homólogos norte-americanos, franceses, britânicos e turcos, referindo-se a "possíveis provocações da Ucrânia com recurso a uma 'bomba suja'".
Juntos, Paris, Londres e Washington criticaram segunda-feira as declarações "falsas" de Moscovo.
"Ninguém será enganado por uma tentativa de usar essa alegação como pretexto para uma escalada [no conflito ucraniano]", enfatizaram os países ocidentais num comunicado conjunto.
"Lembrete: a Ucrânia não tem armas nucleares", observou a missão britânica na ONU na rede social Twitter.
Uma bomba radioativa, ou "bomba suja", consiste em explosivos convencionais cercados por materiais radioativos que são disseminados como pó no momento da explosão.
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