Em comunicado, a presidente da bancada progressista, Pramila Jayapal, que encabeçou a carta enviada a Biden, disse que a sua divulgação foi feita sem permissão e que o seu conteúdo foi mal interpretado.
A sua mensagem, segundo a nota hoje divulgada, foi equiparada a uma recente declaração do líder da minoria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, que ameaçou interromper a ajuda à Ucrânia, se os republicanos regressarem ao poder no Congresso nas eleições intercalares.
"A proximidade das duas declarações criou a infeliz impressão de que os democratas, que apoiaram com força e de forma unânime todos os pacotes de ajuda militar, estratégica e económica aos ucranianos, estão de alguma foram alinhados com os republicanos", escreveu Jayapal.
A carta enviada na segunda-feira a Joe Biden argumentava que a "destruição" causada pelo conflito russo-ucraniano, deixou a Ucrânia, os Estados Unidos e o resto do mundo "interessados" em impedir que se prolongue.
"Por essa razão, instamos a que acrescente ao apoio militar e económico que os Estados Unidos têm dado à Ucrânia um impulso diplomático proativo e que redobre os esforços para alcançar um marco realista para um cessar-fogo", enfatizava a missiva encabeçada por Jayapal.
O grupo queria que o Presidente levasse a cabo esforços diplomáticos "intensos" em apoio a um acordo de cessar-fogo negociado, que entre em conversações "diretas" com a Rússia e que explorasse as possibilidades de um novo pacto de segurança europeu aceitável para todas as partes e que permitisse uma Ucrânia "independente e soberana".
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