De acordo com a AP, o funcionário, que falou aos jornalistas no Pentágono sob anonimato, não disse onde as estão a decorrer as inspeções ou quão perto das frentes de batalha as tropas dos EUA estão.
O alto funcionário disse que as forças norte-americanas não podem fazer inspeções "perto das linhas de frente", mas adiantou que estão a ir até onde as condições de segurança permitem.
A mesma fonte esclareceu que houve várias inspeções, que estão a ser levadas a cabo pelo adido de Defesa dos EUA e pelo gabinete de Defesa dos EUA que está em Kiev.
Até ao momento, acrescentou, as autoridades ucranianas têm sido transparentes sobre a distribuição das armas e estão a apoiar as inspeções.
Estas ações fazem parte de uma campanha mais ampla dos EUA, anunciada na semana passada pelo Departamento de Estado, destinada a garantir que as armas fornecidas à Ucrânia não acabem nas mãos de tropas russas, seus representantes ou outros grupos extremistas.
O presidente dos EUA, Joe Biden, descartou qualquer papel de combate para as forças dos EUA dentro da Ucrânia.
O plano do Departamento de Estado inclui iniciativas de curto, médio e longo prazo para reforçar a supervisão dos EUA e da Ucrânia às armas enviadas, particularmente sistemas de mísseis e dispositivos antiaéreos mais avançados, bem como para melhorar a aviação e a segurança nas fronteiras da Ucrânia para combater o uso indevido de armas e prevenir o possível tráfico.
O Departamento de Estado disse que, até ao momento, a intensa procura da Ucrânia por armas para o campo de batalha parece estar a impedir a proliferação no mercado negro de armas pequenas, sistemas portáteis de defesa aérea e armas antitanque.
Segundo os responsáveis norte-americanos, o principal problema tem sido a apreensão de armas pelas forças russas à medida que avançam, que podem usá-las para desenvolver contraofensivas ou conduzir operações sob bandeira falsa.
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