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Presidente do Conselho Europeu "indignado" com mísseis de Pyongyang

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, mostrou hoje a sua indignação "pelo comportamento agressivo e irresponsável" da Coreia do Norte por ter lançado cerca de 20 mísseis, dos quais alguns caíram em águas territoriais da Coreia do Sul.

Presidente do Conselho Europeu "indignado" com mísseis de Pyongyang
Notícias ao Minuto

23:46 - 02/11/22 por Lusa

Mundo Coreia do Norte

"[Estou] indignado com o comportamento agressivo e irresponsável de Pyongyang por ter disparado mísseis numa fronteira marítima com a Coreia do Sul", escreveu Michel no Twitter, transmitindo, "em nome da União Europeia [UE]", a sua solidariedade a Seul e com "outros países da região".

Por sua vez, a porta-voz do alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, escreveu na mesma rede social que os lançamentos representam "uma escalada gratuita e perigosa" na "repetida violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas" por parte da Coreia do Norte.

"A UE reitera que o único caminho para a paz e a segurança na península coreana é que a República Popular Democrática da Coreia encerre as suas ações ilegais e desestabilizadoras e retome o diálogo", disse Nabila Massrali.

A Coreia do Norte disparou hoje 23 mísseis, um dos quais caiu perto das águas territoriais sul-coreanas, levando o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, a denunciar uma "invasão territorial 'de facto'".

Depois de ter anunciado que a Coreia do Norte tinha disparado pelo menos 17 mísseis, o Exército sul-coreano disse que "foram detetados mais seis lançamentos de mísseis terra-ar nas direções oriental e ocidental".

Três mísseis balísticos de curto alcance foram lançados às 08:51 locais (23:51 de terça-feira em Lisboa) e um atravessou a chamada "Linha da Fronteira Norte", a divisão marítima 'de facto' entre os dois países, disse Seul.

O disparo desencadeou um raro alerta aéreo na ilha sul-coreana de Ulleungdo, cerca de 120 quilómetros a leste da península da Coreia, onde os residentes foram aconselhados a refugiar-se em abrigos, segundo a agência francesa AFP.

Trata-se da "primeira vez desde a divisão da península" após a Guerra da Coreia em 1953, que um míssil norte-coreano caiu tão perto das águas territoriais da Coreia do Sul, disse o Exército sul-coreano.

O Presidente sul-coreano convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para discutir o incidente, que os analistas dizem ser um dos mais agressivos e ameaçadores em vários anos.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.

Leia Também: EUA acusam Coreia do Norte de fornecer projéteis à Rússia

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