De acordo com o portal de notícias Uol, a prisão preventiva foi declarada com a justificação de ter causado "clamor social", no incidente que provocou ferimentos a pelo menos 10 pessoas na quarta-feira.
Ainda de acordo com este portal, o homem disse que estava acompanhado pela mãe dentro do carro e que começou a ser ameaçado e agredido pelos manifestantes. Com medo decidiu avançar e romper o bloqueio.
Segundo a Polícia Militar, citada pela imprensa local, das 10 pessoas que ficaram feridas no atropelamento na rodovia Washington Luiz, uma cidade a 452 quilómetros de São Paulo, duas são crianças de 11 e 12 anos e três são agentes policiais.
Duas pessoas tiveram de ser transferidas para o Hospital de Base de Rio Preto e encontram-se em estado grave.
Na quarta-feira, o Presidente brasileiro procurou acalmar os ânimos e apelou aos manifestantes que o apoiam para pararem de bloquear estradas pelo país, uma ação que se iniciou na madrugada de segunda-feira por considerarem que os resultados das eleições presidenciais tinham sido fraudulentos.
"Eu quero fazer um apelo a você, desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder nós aqui a nossa legitimidade", disse Bolsonaro, num vídeo gravado e partilhado nas redes sociais.
"Vamos desobstruí-las para o bem da nossa nação e para que possamos continuar lutando por democracia e por liberdade", frisou.
Estas declarações parecem ter dado frutos já que na segunda-feira, o número de estradas obstruídas era superior a 300 em 24 estados - devido à inação inicial da Polícia Rodoviária, que tem como diretor um 'bolsonarista' assumido - e agora estão agora presentes em apenas sete estados do país em pouco mais de 70 estradas.
Com 100% dos votos contados, Luiz Inácio Lula da Silva ganhou as eleições presidenciais de domingo por uma margem estreita, recebendo 50,9% dos votos, contra 49,1% para Jair Bolsonaro, que procurava um novo mandato de quatro anos.
Lula da Silva assumirá novamente a Presidência do Brasil em 01 de janeiro de 2023 para um terceiro mandato, após ter governado o país entre 2003 e 2010.
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