Mais de 2.200 pessoas detidas este ano na Venezuela por crimes violentos
Um total de 2.286 pessoas foram detidas este ano na Venezuela por crimes violentos, na sequência de investigações das autoridades policiais, anunciou hoje o diretor do Corpo de Investigação Criminal e Científica (CICPC).
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Mundo Venezuela
Estas detenções foram feitas "durante múltiplos procedimentos de investigação" que permitiram a localização dos suspeitos, que foram posteriormente colocados à ordem do Ministério Público para a elaboração dos respetivos processos-crime, adiantou o diretor do CICPC.
Segundo Douglas Rico, os detidos são acusados de violência física, psicológica, emocional, sexual, económica e de género, com desfechos fatais em alguns casos, como femicídios, um crime que já causou 175 mortes de mulheres este ano, segundo organizações não-governamentais (ONG) venezuelanas.
"A violência é qualquer ato que resulte ou seja suscetível de resultar em danos físicos, sexuais ou mentais à vítima, incluindo ameaças de tais atos, coação ou privação arbitrária de liberdade", referiu o responsável da instituição na rede social Instagram.
Douglas Rico adiantou ainda que as forças policiais detiveram este ano 1.587 homicidas "em todo o território nacional, durante processos de investigação" e assegurou que as autoridades continuarão a "trabalhar incansavelmente para reduzir as taxas de criminalidade que afetam as comunidades do país".
A Venezuela registou 950 homicídios no primeiro semestre do ano, dos quais 330 foram mortes causadas pelas forças policiais, segundo a ONG Observatório Venezuelano da Violência (OVV).
Estes dados independentes coincidem com relatórios oficiais que mostram, no último triénio, uma melhoria sustentada da segurança no país, com taxa de homicídios a diminuir nesse período.
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