"Impactantes imagens desde Istambul. Os meus pensamentos e profundas condolências a todos os afetados e ao povo turco", escreveu hoje Stoltenberg no seu perfil oficial na rede social Twitter.
Um atentado terrorista com bomba causou hoje, pelas 16:20 locais (13:20 em Lisboa) pelo menos seis mortos e mais de 50 feridos na avenida Istikal, no centro de Istambul, a maior cidade da Turquia, confirmou o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"A NATO solidariza-se com o nosso aliado Turquia", acrescentou o secretário-geral, numa publicação citada pela agência Efe.
Shocking images from #Istanbul. My thoughts and deepest condolences to all those affected & to the Turkish people. #NATO stands in solidarity with our Ally #Türkiye.
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) November 13, 2022
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou hoje um "ataque vil" a explosão que causou seis mortos e 58 feridos, em Istambul, de acordo com um último relatório das autoridades.
Segundo a agência de notícias estatal Anadolu foram já designados cinco promotores de justiça para investigar a explosão.
O Conselho Supremo de Rádio e Televisão, órgão que vigia os órgãos de comunicação social na Turquia, impôs uma proibição temporária de relatos sobre a explosão -- uma medida que impede as emissoras de exibir vídeos do momento da explosão ou das suas consequências.
O mesmo órgão já tinha imposto proibições semelhantes no passado, após ataques e acidentes.
Em imagens difundidas nas redes sociais, ouve-se o momento da explosão, acompanhado de chamas e desencadeando imediatamente um movimento de pânico.
Uma grande cratera negra também é visível nestas imagens, assim como vários corpos no solo nas proximidades.
Outras imagens mostraram ambulâncias, carros de bombeiros e da polícia no local.
A Turquia foi atingida por uma série de atentados mortais entre 2015 e 2017 cometidos pelo grupo Estado Islâmico e grupos curdos.
Nesse período, a avenida Istiklal foi atingida por um ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, que matou quase 500 pessoas e feriu mais de 2.000.
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