Sunak. "Incrível como Putin não se disponibilizou para se juntar a nós"

O líder do executivo do Reino Unido disse que se o líder russo estivesse na reunião do G20 "talvez" se pudesse começar a encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia.

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Notícias ao Minuto
15/11/2022 07:49 ‧ 15/11/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O primeiro-ministro do Reino Unido condenou, esta terça-feira, a invasão das tropas russas na Ucrânia, assim como a ausência do presidente da Rússia na cimeira do G20, que se inicia hoje, em Bali, na Indonésia.

"É incrível como [Vladimir] Putin não se disponibilizou para se juntar a nós", afirmou Rishi Sunak, citado pela Sky News, na sua primeira intervenção esta manhã. "Talvez se ele estivesse aqui, conseguíssemos começar a resolver as coisas", afirmou o responsável.

"Porque a maior diferença que alguém pode fazer é fazer com que a Rússia abandone a Ucrânia e acabe com esta guerra bárbara", sublinhou.

Sublinhando que o país rejeita a invasão, que começou no final de fevereiro, reiterou que o país ia apoiar Kyiv durante "o tempo que for necessário".

"É muito simples: os países não devem invadir os seus vizinhos, não devem atacar infraestruturas civis e a população, assim como não devem aumentar as ameaças de o risco de escala nuclear", afirmou Sunak, notando ainda que este era um assunto que muitos do que encontravam presentes na cimeira concordavam.

Nenhuma reunião ministerial do G20 desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano, logrou emitir um documento de consenso devido às diferenças entre os membros quando se trata de incluir alusões ao conflito e em que termos fazê-lo.

A Rússia refere-se oficialmente à invasão da Ucrânia como uma "operação militar especial", tornando difícil mencionar a palavra "guerra" na Ucrânia em declarações multilaterais.

Por isso, alguns membros do G20 têm colocado sobre a mesa alternativas, como é o caso de "conflito armado", que a maioria dos países rejeitou, refere ainda a agência EFE, que cita fontes diplomáticas.

Leia Também: Amnistia pede a líderes do G20 garantia de direito de manifestação

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