Segundo a fonte diplomática, a visita à Argélia, onde Díaz-Canel permanecerá até sábado, é a primeira de um périplo que levará o líder cubano também à Turquia, Rússia e China, onde, essencialmente, irá abordar questões políticas e económicas, relacionadas sobretudo com o setor energético, tendo como pano de fundo o embargo dos Estados Unidos.
Numa publicação divulgada na rede social Twitter, Díaz-Canel adianta que as visitas oficiais aos quatro países são a resposta aos convites oficiais feitos pelos chefes de Estado argelino, turco, russo e chinês.
Na Argélia, o Presidente cubano, que viaja acompanhado pela mulher, Lis Cuesta, visitará "alguns dos lugares mais emblemáticos da capital" Argel, ao mesmo tempo que analisará as "já bem aprofundadas relações bilaterais", indicou a fonte, sem adiantar mais pormenores sobre o conteúdo político e económico da deslocação.
"O programa desenhado responde às prioridades políticas e económicas de Cuba, assim como aos esforços para aliviar os efeitos de uma crise pós-pandémica que assola o mundo inteiro e que se agudiza no caso cubano por causa do bloqueio os Estados Unidos", acrescentou Díaz-Canel no Twitter.
A delegação cubana integra os vice-primeiros-ministros Ricardo Cabrisas e Alejandro Gil, e os ministros dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodrigues, Comércio Externo e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, Energia e Minas, Vicente de la O Levy, e da Saúde Pública, José Angel Portal Miranda.
Argel e Havana mantêm sólidos laços de cooperação, políticos e económicos desde que a Argélia acedeu à independência, em 1962, sobretudo devido a participação de ambos os países no Movimento dos Não Alinhados.
A colaboração é vasta em setores como o energético, construção, educação, cultura e desporto, e especialmente aprofundada no domínio da saúde, uma vez que a Argélia alberga cerca de um milhar de médicos cubanos que trabalham designadamente nas especialidades de oftalmologia e saúde materno-infantil.
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