O exercício, denominado "Resolução Integrada da UE 2022", foi coliderado por aquelas três entidades e desenvolvido entre 19 de setembro e 18 de novembro.
Em comunicado, as três instituições indicaram que, neste período, a comunidade "colocou à prova a sua preparação e capacidade para gerir crises complexas e intersetoriais de forma eficaz".
"O exercício ajudará a melhorar a capacidade da UE para responder a uma crise complexa e híbrida com uma dimensão tanto interna como externa", constataram as três entidades.
A iniciativa foi dividida em duas fases, com a primeira das quais a girar em torno da planificação de uma operação militar no âmbito da Política Comum de Defesa e Segurança e de uma missão civil.
Na segunda etapa, entre 14 e 18 de novembro, a União Europeia 'enfrentou' "uma simulação de várias ameaças híbridas", na qual participaram instituições, agências e organismos da UE, assim como 20 Estados membros.
Nesta fase foi organizado um debate entre os embaixadores dos Estados membros e ativado o mecanismo de reposta a crises do Conselho Europeu.
Foi também executada a operação militar e a missão preparadas na primeira fase, o que incluiu um exercício militar realizado pelo grupo de combate da UE, liderado pela Grécia, no qual participaram Bulgária, Roménia, Chipre, Ucrânia, Sérvia e Macedónia do Norte.
Além disso, foi ainda testada a evacuação de uma embaixada da comunidade.
No comunicado, as três instituições destacam que o exercício também ajudou a reforçar a cooperação dos 27 com a NATO, uma vez que os quadros das duas organizações trocaram informações sobre os processos de tomada de decisão que se seguem.
"No geral, a Resolução Integrada UE 2022 proporcionou uma valiosa oportunidade para colocar à prova a resposta da União Europeia a campanhas híbridas", concluíram as instituições comunitárias.
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