A Aliança Atlântica sublinhou que este é um "marco importante" e um "grande esforço de colaboração" que permitiu, pela primeira vez, quer o recetor como o avião cisterna serem "ativos propriedade da NATO", sublinhou Jan Der Kinderen, diretor do sistema da frota multinacional de aviões cisterna aliados, citado num comunicado.
Estes fazem parte dos poucos meios militares que o Aliança possui, já que geralmente são os países membros que possuem os equipamentos militares que interagem entre si, no âmbito das missões aliadas.
Der Kinderen destacou ainda que, graças a esta cooperação, o alcance das missões dos AWACS (sigla em inglês de Sistema de Aviso e Controlo Aerotransportado) é ampliado.
Os testes estão a ser executados pela Força Aérea Real Neerlandesa, mas contam com a participação ativa da Força Aérea dos EUA, que fornece pilotos de testes experientes para AWACS.
A Aliança Atlântica explicou que o reabastecimento em voo é uma capacidade "fundamental" para as suas forças em operações que requerem missões aéreas de longo alcance.
E sublinhou ainda que a capacidade de combustível de 111 toneladas do MRTT permite que a aeronave se destaque em missões de reabastecimento no ar, eliminando a necessidade de tanques de combustível adicionais.
Após a conclusão bem-sucedida dos testes e ao receber a certificação das respetivas Autoridades de Aeronavegabilidade Militar, a frota de aviões cisterna poderá reabastecer tanto as aeronaves de vigilância americana AWACS quanto E-3G, "aumentando assim a capacidade operacional global da NATO", sublinhou a organização.
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