O novo sistema foi projetado juntamente com a Marinha mexicana, que recebeu o controlo da inspeção alfandegária nos portos do país.
O México fez uma lista de 72 produtos químicos que requerem permissões especiais, como os precursores piperidona e P2P e as substâncias ácido acético e iodo.
O líder da agência reguladora de medicamentos e saúde do México (COFEPRIS), Alejandro Svarch, disse que o novo sistema vai permitir que as remessas sejam rastreadas, após citar "atos de corrupção e uso indevido de substâncias", durante anos, naquele organismo.
Todavia, não é claro se a nova plataforma poderá deter os cartéis mexicanos, que construíram laboratórios em escala industrial para produzir metanfetamina e fentanil.
O México é o maior fornecedor dessas drogas para o mercado norte-americano, e várias empresas mexicanas perderam remessas de produtos químicos como efedrina, benzeno ou cloreto de amónio por roubo ou por venda a empresas-fantasma usadas por cartéis de drogas.
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