Em documento, com 26 páginas, apresentado pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, no domingo, o Canadá endurece a sua posição em relação à China.
Na segunda-feira, os dirigentes de Pequim reagiram, criticando as autoridades canadianas e dizendo que o texto está "repleto de preconceitos ideológicos".
No documento, o Canadá entende que o objetivo da China é o de se converter na principal potência da região, através da sua influência económica, do seu impacto diplomático, das suas capacidades militares ofensivas e das suas tecnologias avançadas.
No documento compromete-se 500 milhões de dólares canadianos (cerca de 370 milhões de dólares dos EUA) durante os próximos cinco anos, para melhorar a cooperação militar e a ação na área das informações com os aliados de Otava na região.
Dirigentes canadianos que discutiram na segunda-feira o plano com jornalistas avançaram que contém ferramentas para aprofundar as relações com o Japão e a Coreia do Sul, no Pacifico Norte, região que é designada como "a vizinhança do Canadá".
Além de aumentar a sua presença militar no Pacifico, Otava vai reforçar as suas regras sobre investimento estrangeiro para proteger a propriedade intelectual canadiana e evitar que as empresas estatais chinesas controlem matérias-primas consideradas chave.
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