"Continuamos concentrados em questões que acreditamos serem fundamentais para a segurança nacional", destacou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, quando questionado sobre os planos do republicano, que toma posse em 20 de janeiro.
Entre as questões que a administração cessante considera relevantes, Kirby citou a procura de "paz" na Ucrânia ou um acordo de libertação de reféns que ponha fim à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Kirby apontou ainda a vitória na competição estratégica com a China ou a preparação para os desafios derivados da inteligência artificial (IA).
"Estas são as coisas que acreditamos serem fundamentais para os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos, e é nestas coisas que o Presidente [Biden] quer que nos concentremos durante o nosso tempo restante no cargo", declarou.
Na mesma linha, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, destacou hoje a partir de Paris que anexar a Gronelândia "não é uma boa ideia" e antecipou que tal não vai acontecer.
"Não vale a pena perder tempo com este assunto porque isso não vai acontecer", frisou.
Em recentes declarações, Donald Trump não excluiu o uso de força militar para assumir o controlo do Canal do Panamá e da Gronelândia, ao afirmar que ambos os territórios são essenciais para a segurança dos EUA.
Já sobre o Canadá, país sobre o qual Trump tem ironizado com a possibilidade de se tornar o "51.º Estado" norte-americano, o futuro presidente dos Estados Unidos recusou o uso de força militar, mas admitiu recorrer "à força económica".
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