Ao nono mês da invasão russa da Ucrânia, a recém-libertada região de Kherson continua a ser foco de bombardeamentos pela mão do Kremlin. A rede energética ucraniana foi fortemente afetada depois de a Rússia ter intensificado os ataques a objetivos específicos do setor, que deixaram a Ucrânia às escuras, recuperando agora, lentamente. Isto numa altura em que, desde Londres, a primeira dama ucraniana pediu que o Natal não faça os britânicos "esquecer" a "tragédia" da guerra.
A organização ucraniana Centro pelas Liberdades Civis, que recebeu o prémio Nobel da Paz, em 2022, documentou recentemente 31 casos, aumentando o total desde o início da invasão russa para 300.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou que os ataques russos às infraestruturas energéticas ucranianas vão, provavelmente, continuar. Ainda no plano internacional, o mundo continua a mexer-se diplomaticamente em torno do conflito armado na Ucrânia, e os Estados Unidos deverão anunciar, esta terça-feira, um novo apoio financeiro a Kyiv.
Em Bucareste, na Roménia, os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO vão estar reunidos nesta terça-feira. A juntar ao 'cocktail' internacional está a visita dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Letónia, Lituânia, Islândia, Noruega, Suécia e Finlândia a Kyiv.