"O nome deste notável estadista está vinculado a um período importante na história recente da China, caracterizado por grandes conquistas no desenvolvimento social e económico e no fortalecimento das posições internacionais", referiu Putin na mensagem de condolências.
Putin enfatizou que Jiang, como um "amigo sincero" da Rússia, "deu uma contribuição inestimável" para as relações russo-chinesas, elevando-as a um "nível de parceria de confiança e interação estratégica".
"O Tratado de Boa Vizinhança, Amizade e Cooperação que com ele assinámos em 2001 lançou as bases para o incremento qualitativo de todo o conjunto de relações bilaterais", acrescentou.
O Presidente russo, que afirmou que guardará para sempre a memória deste "político de prestígio e pessoa magnífica", pediu ainda a Xi Jinping que transmita as condolências à família de Jiang, bem como a "todo o povo amigo da China".
Jiang, que liderou a China após os protestos pró-democracia de Tiananmen, em 1989, até ao início da década de 2000, morreu hoje aos 96 anos, informou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
O ex-chefe de Estado morreu de leucemia e da falência múltipla de órgãos em Xangai, a capital económica da China, onde serviu como líder local do PCC, na segunda metade da década de 80.
Jiang ascendeu ao poder um dia depois de tanques do exército terem posto fim ao movimento da Praça Tiananmen, na noite de 03 para 04 de junho de 1989, e acompanhou a transformação do país mais populoso do mundo numa potência mundial.
Leia Também: Partido Comunista Chinês recorda Jiang Zemin como "líder notável"