Lei classifica 40% dos acolhidos em Itália provenientes de países seguros

Quase 40% dos imigrantes acolhidos no Sistema de Acolhimento e Integração (SAI) italiano no final de 2023 foram considerados provenientes de países seguros segundo a lei governamental aprovada um ano depois, foi hoje divulgado.

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© Alfonso Di Vincenzo/KONTROLAB/LightRocket via Getty Images

Lusa
11/03/2025 16:45 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Migrações

Um relatório publicado pela organização não-governamental ActionAid e pela fundação Openpolis concluiu que 12.169 pessoas acolhidas num centro SAI no final de 2023 eram naturais de um dos 19 países listados como seguros ao abrigo da medida aprovada pelo governo, ou seja, 39,3% do total.

 

"A maioria dos pedidos de asilo apresentados por pessoas oriundas de países considerados 'seguros' é rejeitada, embora nem sempre seja esse o caso", segundo o estudo, que nota que "estes não são territórios totalmente seguros".

No documento argumenta-se ainda que os países não são necessariamente seguros "para toda a gente", enumerando que o número de migrantes menores de idade alojados em centros para menores não acompanhados (MSNA) em 2023 tinha aumentado 63,9%.

Foram registados 1.773 menores (26% de todos os acolhidos pelo sistema), "um número significativo se considerarmos que o número em 2020 era de apenas 48 menores (1,5% de todos os migrantes acolhidos)".

O inquérito também indicou que um número crescente de mulheres está a manter-se em centros SAI por longos períodos de tempo.

Entre 2014 e 2023, a presença de mulheres nos centros SAI quintuplicou, enquanto a presença de homens não chegou a duplicar, de acordo com o mesmo relatório.

Leia Também: Bruxelas quer centros de repatriamento para migrantes irregulares na UE

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