Um porta-voz da Força Aérea ucraniana informou sobre o lançamento de um primeiro lote de mísseis e levantou a possibilidade de Moscovo estar a realizar os ataques em diferentes fases, de forma a enganar os sistemas de defesa antiaérea.
Entre as regiões afetadas estão Zaporijia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.
As autoridades ucranianas referem que, mais uma vez, os ataques visam principalmente as infraestruturas energéticas do país, acreditando que irão existir novos cortes de eletricidade.
A operadora estatal de eletricidade ucraniana Ukrenergo informou hoje que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade no contexto de uma situação que "permanece complicada".
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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