Volodymyr Zelensky reconheceu na sexta-feira que, na frente de combate no Donbass, a situação continua "muito difícil", estando as principais batalhas a prosseguir agora em "áreas chave" como Bakhmut, Soledar, Maryinka e Kreminna.
Já o presidente da Rússia defendeu que será necessário um acordo "no final" do conflito na Ucrânia, embora admita ter dúvidas no que diz respeito à confiança que Moscovo poderá depositar nos seus interlocutores. Vladimir Putin disse estar "pronto para essas negociações", contudo, teria de "pensar com quem estamos a lidar".
Entretanto, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou que os combates na Ucrânia podem sair do controle e transformar-se numa "grande guerra" entre a Rússia e a NATO. "É uma guerra terrível na Ucrânia. É também uma guerra que se pode tornar numa guerra total, que alastra para uma grande guerra entre a NATO e a Rússia", afirmou, salientando que o Ocidente está a trabalhar "todos os dias" para evitar esse cenário.