Jake Sullivan, assessor de segurança nacional do presidente norte-americano, indicou que esses fundos serão destinados ao longo de três anos essencialmente para a área da saúde e para a resposta às mudanças climáticas, mas sem detalhar a sua origem ou forma de distribuição.
Haverá "uma verdadeira mobilização de recursos em torno de objetivos concretos", disse, indicando que os detalhes serão revelados nos próximos dias.
"Se compararmos o que os Estados Unidos prometem para os próximos três anos com o que outros países prometem, acho que a comparação é muito favorável para nós", disse Jake Sullivan.
O assessor assegurou que este financiamento, e mais genericamente o compromisso norte-americano, não estaria ligado à atitude dos países africanos face à guerra na Ucrânia, numa altura em que muitos se recusam a condenar abertamente a Rússia.
"Não estamos a apontar uma arma à cabeça de ninguém" a esse respeito, disse o assessor de Joe Biden.
A cimeira EUA-África, que decorrerá em Washington a partir de amanhã e que durará três dias deve reavivar as relações dos Estados Unidos com o continente africano, colocada em suspenso pelo ex-presidente Donald Trump, num momento em que China e Rússia avançam com seus peões na região.
Este é o segundo encontro do género, depois de uma primeira edição realizada em 2014.
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