O Reino Unido vai enviar à Ucrânia "centenas de milhares de munições de artilharia" à Ucrânia em 2023, num pacote de ajuda avaliado em 304 milhões de dólares (cerca de 287 milhões de euros).
Um apoio que "vai garantir um fluxo constante crítico de munições de artilharia" ao longo do próximo ano.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, durante um encontro da Força Expedicionária Conjunta britânica (JEF, na sigla em inglês), na Letónia.
A JEF é um corpo militar composto por países da Europa do Norte e liderado pelo Reino Unido, a quem se juntam Dinamarca, Finlândia, Estónia, Islândia, Letónia, Lituânia, os Países Baixos, Suécia e Noruega.
Nessa mesma cimeira, Sunak apelou aos restantes membros da JEF para fornecer à Ucrânia mais meios de defesa aérea, artilharia e veículos, exortando Moscovo a retirar as suas tropas do "território conquistado" para permitir que as negociações de paz comecem.
“Devemos deixar claro que qualquer pedido unilateral de cessar-fogo da Rússia é completamente sem sentido no contexto atual”, disse Sunak. "Acho que seria uma partida em falso", concluiu.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro, espolentando um conflito armado que, segundo dados das Nações Unidas, já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus. Há a registar, segundo estes dados, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.
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