UE prorroga sanções contra Myanmar por violações dos direitos humanos

A União Europeia (UE) aprovou hoje a renovação até abril de 2026 de medidas restritivas impostas a Myanmar, que desde o golpe militar em fevereiro de 2021 está mergulhada em conflitos e que recentemente foi atingida por um forte terramoto.

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Lusa
25/04/2025 15:15 ‧ há 5 horas por Lusa

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Myanmar

"A decisão foi tomada com base na revisão anual das medidas restritivas e tendo em conta a grave situação que persiste em Myanmar, que inclui ações que comprometem a democracia e graves violações dos direitos humanos", afirmou em comunicado o Conselho da UE.

 

As sanções da UE aplicam-se atualmente a 106 pessoas e 22 entidades e incluem o congelamento de bens e a proibição de receber fundos ou recursos económicos, bem como a proibição de viajarem para a UE.

Outras medidas incluem o embargo de armas e restrições à exportação de equipamento suscetível de ser utilizado para fins de repressão interna, bem como "a proibição da exportação de bens de dupla utilização destinados à polícia militar e aos guardas de fronteira e a proibição de formação militar e de cooperação com as forças armadas de Myanmar", explica o comunicado.

Esta medida vem juntar-se às medidas já existentes de suspensão da assistência financeira da UE ao governo asiático.

Na sequência da decisão do Conselho, "a UE está pronta a impor medidas restritivas adicionais contra os responsáveis pela violência em curso e pelas graves violações dos direitos humanos no país", acrescenta a declaração.

A UE "reitera a sua mais firme condenação das ações levadas a cabo pelos militares de Myanmar desde 01 de fevereiro de 2021 e apela ao fim de todas as formas de violência e à libertação de todos os prisioneiros detidos arbitrariamente", lê-se ainda.

Na terça-feira, a junta militar da Myanmar anunciou uma extensão do cessar-fogo até ao final de abril, na sequência do terramoto de magnitude 7,7 que atingiu o país em 28 de março, afetando cerca de 20 milhões de pessoas, segundo a ONU.

No entanto, em meados de abril, a ONU contabilizou mais de 120 ataques perpetrados pelos militares após o terramoto, a maioria dos quais ocorreram durante o cessar-fogo.

Leia Também: Myanmar conta cerca de 200 mil deslocados após terramoto

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