O presidente russo, Vladimir Putin, foi fotografado junto a um assessor e aos guarda-costas, com um deles a fazer-se acompanhar pela 'mala nuclear' blindada quando aterrou na Bielorússia para conversações cruciais com o presidente do país a respeito da guerra na Ucrânia.
Putin costuma viajar com uma mala blindada que diz ter ligação automática do presidente russo ao controlo das forças nucleares.
Segundo Putin, a mala transmite os códigos que dão ordens diretas ao comando militar central e o Estado-Maior pode enviar a autorização para comandantes individuais ou iniciar o lançamento de mísseis terrestres diretamente como alternativa.
O 'escudo improvisado' para o proteger dos assassinos é usado como meio de intimidação aos políticos.
A mala, chamada 'Cheget', está, segundo o Metro.co, coberta por uma armadura e é sempre carregada por uma série de guarda-costas que nunca saem de perto de Putin.
Embora nunca longe do líder russo, a última aparição pública de 'Cheget' foi em abril, quando foi vista no funeral do político ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, que contou com a presença de Putin.
O homem responsável pelo transporte nesse dia, o coronel reformado do FSB, Vadim Zimin, foi encontrado morto com um ferimento de bala em casa, em junho deste ano, depois de se ter "tentado suicidar" na sequência de uma investigação criminal sobre acusações de corrupção.
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