O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica, tutelada pelas Nações Unidas, esteve reunido com oficiais do exército russo e com representantes da Rosatom, a empresa nacional russa de energia atómica.
Rafael Grossi disse, no Twitter, que foi mais uma "ronda de discussões necessárias sobre a criação de uma zona de proteção para a Central Nuclear de Zaporíjia", sendo "fundamental" que "a zona se concentre apenas na prevenção de um acidente nuclear". Continuo meus esforços em direção a esse objetivo com um senso de extrema urgência.
Grossi disse "continuar no esforço por atingir este objetivo com o sentido de maior urgência".
Another round of necessary discussions on the creation of a protection zone for the #Zaporizhzhya Nuclear Power Plant. It’s key that the zone focuses solely on preventing a nuclear accident. I am continuing my efforts towards this goal with a sense of utmost urgency. pic.twitter.com/TUzzhZhtDW
— Rafael MarianoGrossi (@rafaelmgrossi) December 22, 2022
Por seu lado, a Rosatom também deu conta da reunião através de um comunicado, onde revela que a mesma serviu para discutir "os enfoques para criar uma zona de proteção da segurança nuclear e física" em Zaporíjia, destacando-se "uma proximidade significativa das posturas sobre o projeto" em questão.
A central nuclear de Zaporíjia tem sido uma das principais preocupações da comunidade internacional após os russos, no âmbito da invasão da Ucrânia iniciada a 24 de fevereiro, terem 'tomado as rédeas' da mesma.
Segundo dados das Nações Unidas, a invasão russa da Ucrânia já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus. Há a registar, segundo estes dados, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.
[Notícia atualizada às 16h04]
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