Zaporíjia. Chefe de agência atómica da ONU já reuniu com oficiais russos

Rafael Grossi disse continuar na luta para criar uma 'zona de segurança' em torno da central nuclear de Zaporíjia, ocupada pelas forças russas.

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José Miguel Pires
22/12/2022 14:31 ‧ 22/12/2022 por José Miguel Pires

Mundo

Guerra na Ucrânia

O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica, tutelada pelas Nações Unidas, esteve reunido com oficiais do exército russo e com representantes da Rosatom, a empresa nacional russa de energia atómica.

Rafael Grossi disse, no Twitter, que foi mais uma "ronda de discussões necessárias sobre a criação de uma zona de proteção para a Central Nuclear de Zaporíjia", sendo "fundamental" que "a zona se concentre apenas na prevenção de um acidente nuclear". Continuo meus esforços em direção a esse objetivo com um senso de extrema urgência.

Grossi disse "continuar no esforço por atingir este objetivo com o sentido de maior urgência".

Por seu lado, a Rosatom também deu conta da reunião através de um comunicado, onde revela que a mesma serviu para discutir "os enfoques para criar uma zona de proteção da segurança nuclear e física" em Zaporíjia, destacando-se "uma proximidade significativa das posturas sobre o projeto" em questão.

A central nuclear de Zaporíjia tem sido uma das principais preocupações da comunidade internacional após os russos, no âmbito da invasão da Ucrânia iniciada a 24 de fevereiro, terem 'tomado as rédeas' da mesma.

Segundo dados das Nações Unidas, a invasão russa da Ucrânia já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus. Há a registar, segundo estes dados, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.

[Notícia atualizada às 16h04]

Leia Também: Grossi vai a Moscovo, mas Kremlin nega encontro com Putin

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