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Guerra? "Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto. Quanto mais cedo melhor"

O presidente da Rússia defendeu que a "intensificação das hostilidades conduz a perdas injustificadas" e que os conflitos terminam com "algum tipo de negociações na via diplomática".

Guerra? "Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto. Quanto mais cedo melhor"

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, esta quinta-feira, que o país quer o fim da guerra na Ucrânia, iniciada por Moscovo em fevereiro, e frisou que a “intensificação das hostilidades conduz a perdas injustificadas”.

“O nosso objetivo não é fazer girar o volante do conflito militar, mas, pelo contrário, pôr fim a esta guerra”, disse Putin aos jornalistas, citado pela agência de notícias Reuters. “Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto, e quanto mais cedo melhor, é claro”.

Putin reiterou que a “intensificação das hostilidades conduz a perdas injustificadas” e que “todos os conflitos armados terminam de uma forma ou de outra com algum tipo de negociações na via diplomática”.

“Mais cedo ou mais tarde, qualquer parte em estado de conflito senta-se e faz um acordo. Quanto mais cedo esta realização chegar àqueles que se nos opõem, tanto melhor. Nunca desistimos disto”, acrescentou.

As declarações do líder russo surgem um dia após a visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos Estados Unidos da América (EUA), onde se encontrou com o presidente Joe Biden e discursou perante o Congresso. No mesmo dia foi anunciado um novo apoio à Ucrânia, incluindo os sistemas de defesa antiaérea Patriot.

Sobre o envio dos mísseis Patriot à Ucrânia, Putin desvalorizou e afirmou que se tratava de um sistema “bastante antigo” e que não funcionava como os S-300 da Rússia. “Vamos ter isto em conta e será sempre encontrado um antídoto”, disse.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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