O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma publicação na rede social Twitter, esta sexta-feira, a agradecer ao homólogo norte-americano, Joe Biden, pelo convite para visitar o país, tal como aconteceu na quarta-feira.
"É para mim uma honra visitar os Estados Unidos, dirigir-me ao povo e ao Congresso norte-americanos, encontrar-me com o líder do país que nos ajuda a estar de pé. E a vencer!", escreveu o chefe de Estado da Ucrânia, no referido 'post'.
Volodymyr Zelensky considerou ainda que aquela que foi a sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início da guerra mostrou que ambos os países "estão juntos do lado do bem, da democracia e da justiça. Criando juntos o futuro!", exclamou ainda.
A mensagem surge em resposta a uma outra veiculada por Joe Biden na mesma rede social, através da qual disse ter sido "uma honra receber o presidente Zelensky na Casa Branca".
"A Ucrânia e o povo ucraniano não nos inspiram só a nós - eles inspiram o mundo", escreveu ainda o líder norte-americano.
Thank you @POTUS. It's an honor for me to visit 🇺🇸, to address the 🇺🇸 people and Congress, to meet with the leader of the country that helps us stand. And win! This visit showed our countries stand together on the side of good, democracy and justice. Creating the future together! https://t.co/Kefewl66nr
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 23, 2022
De recordar que, na quarta-feira, Joe Biden e Volodymyr Zelensky estiveram reunidos na Casa Branca, momento em que foram discutidos os "passos estratégicos" a tomar para dar resposta ao conflito iniciado pela Rússia e o apoio dado pelos Estados Unidos à Ucrânia para fazer face à ofensiva.
Numa conferência de imprensa conjunta que se seguiu ao encontro, ficou confirmado um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 1,85 mil milhões de dólares (1,75 mil milhões de euros). Do pacote de ajuda faz parte, nomeadamente, uma bateria de mísseis Patriot, para robustecer a capacidade de defesa aérea do país - um equipamento que, até ao momento, não tinha sido fornecido aos militares ucranianos.
A guerra no leste europeu tem motivado uma forte onda de apoio à Ucrânia e de condenação à Rússia por parte dos países ocidentais. Os Estados Unidos têm-se apresentado, recorde-se, como um dos principais aliados do país invadido, através do fornecimento de vários pacotes de apoio financeiro, militar e humanitário ao país liderado por Zelensky.
Segundo os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), o conflito, que dura há praticamente dez meses, provocou um total de 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.
Leia Também: Zelensky alerta para ataques no Natal: "Eles desprezam valores cristãos"